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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Polícia Civil faz a maior apreensão de maconha na Bahia

Mais de 16 toneladas da droga foram apreendidas. 
Haxixe também foi encontrado na região da Chapada Diamantina.
Dezesseis toneladas de maconha foram apreendidas na Bahia 

A Polícia Civil da Bahia divulgou nesta segunda-feira (26) que foram apreendidas 16 toneladas e 15 quilos de maconha, além de 500 gramas de haxixe, em três fazendas dos municípios de Cafarnaum e Canarana, na Chapada Diamantina. De acordo com a polícia, a droga foi localizada entre os dias 21 e 24 de dezembro em uma operação realizada em parceria com a Polícia Militar.
O material foi trazido para Salvador e encontra-se na sede da Coordenação de Operações Especiais (COE), no bairro de São Cristovão. O diretor do Departamento de Narcóticos (DENARC), delegado Jorge Figueiredo, que coordenou a operação, informou que essa é a maior apreensão da droga já feita em todo o estado. Segundo a polícia, a droga abasteceria os pontos de tráfico em Salvador e localidades do Litoral Norte baiano durante o verão, e renderiam cerca de R$ 8 milhões aos traficantes.

A polícia informou que o material estava embalado em três mil sacos. Grande parte da droga, ainda de acordo com a polícia, estava enterrada nas fazendas e cobertas com lonas. Para transportar o material para Salvador, a polícia precisou de um caminhão baú. O material foi periciado pelo Departamento de Polícia Técnica de Salvador (DPT) e foi constatado que trata-se mesmo de maconha e haxixe. Segundo a polícia, a droga será destruída com autorização da Justiça.

Erradicação
A polícia informou ainda que durante a ação na Chapada Diamantina mais de dez mil pés de maconha foram erradicados e destruídos nas três fazendas em Cafarnaum e Canarana. Um caseiro de 33 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas em uma das propriedades rurais. De acordo com a polícia, ele foi levado para a 14ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), no município de Irecê.
Segundo a polícia, as investigações indicam que alguns dos donos das três fazendas, que não tiveram a identidade revelada, são de dois estados nordestinos. Para o delegado geral da Polícia Civil, Hélio Jorge, o resultado da operação significa também “a quebra da estrutura financeira da quadrilha, que além de perder toda a produção de maconha, teve os equipamentos para plantio e colheita e as propriedades rurais apreendidos”.