A Polícia Militar de Itatim, a 208 km de Salvador, prendeu
nesta terça-feira (24) duas mulheres suspeitas de participação na quadrilha que
detonou explosivos em um posto bancário da cidade, ocorrido durante a
madrugada, afirma o major Samuel de Melo Santana, comandante da 57ª Companhia
Independente da Polícia Militar. "Uma mulher era esposa de um dos
suspeitos e a outra a acompanhava. Elas estavam em uma casa no bairro de Urbes
e distribuíam drogas para toda a Bahia. Ambas foram encaminhadas para a cadeia
em Santo Antônio de Jesus", relata o major.
O crime foi cometido por sete homens, segundo a polícia. Três
foram preso logo após a ação criminosa, que deixou a agência parcialmente
destruída. A polícia informa que a quadrilha usou dinamites para explodir
caixas eletrônicos, mas não há confirmação se conseguiu roubar dinheiro. Foram
encontrados 20 kg de cocaína com os suspeitos detidos. "Prendemos três no
ato. Dos três, um informou sobre as duas mulheres. Cerca de quatro continuam na
mata", diz o major.
Uma ação rápida das polícias Civil e Militar do município de
Itatim, realizada no dia de hoje nos municípios de Itatim e Santo Estevão,
resultou na prisão de sete pessoas acusadas de envolvimento no assalto ao Banco
Bradesco e incendiarem uma viatura da Polícia Militar de Itatim.
Os presos foram identificados como: Rafael Alves Teixeira,
27, motorista do C4 Palas; Fidney Leal de Araújo, o (PIA), 26, e sua esposa;
Rubval da Silva Rocha, 31, conhecido como “Galego ou Paulista”, além de duas
garotas de programa, presas por abrigarem os suspeitos em sua residência, e um
rapaz identificado como Sivaldo Alves Barreto, 26.
Dando continuidade à perseguição dos criminosos, os policiais
prenderam a esposa do traficante Pia, além de duas garotas de programas, presas
por terem dado guarita a uma parte dos criminosos. Com os acusados, os
policiais apreenderam armamentos pesados, munições de diversos calibres e a
quantia de R$ 20.070,00.
Equipes a
Grupamento Aéreo (GRAER) apoiam as buscas dos policiais militares na área.
Segundo o major, a quadrilha é especializada e já se preparou para passar dias
no mato até as buscas policiais se amenizarem. "É questão de tempo, a mata
é realmente muito grande, sai na caatinga. Eles já consideram o local rota de
fuga. Inclusive, abandonaram uma bolsa com alimentação", relata o major.