Donos de farmácias interditadas reclamam falta de
farmacêuticos para contratar
Os farmacistas de Capim Grosso foram surpreendidos na manha
dessa terça feira (16), por funcionários da
ANVISA (Agência Nacional De Vigilância Sanitária), cobrando
principalmente que as farmácias tivessem o Farmacêutico como técnico
responsável, onde em nove empresas não foram encontrados, sendo essas interditadas: Farmácias Moura, Oliveira, Santana, Avenida,
Farmais, Luciano, Ramos, Saúde e Kssara.
Na cidade existe 18 farmácias em funcionamento e segundo
alguns proprietários a carência do profissional Farmacêutico na região
impossibilita a contratação no momento. Com isso os proprietários desses estabelecimentos tiveram que enfrentar a
Polícia Federal, Conselho Regional de Farmácia e ANVISA, onde foram informados
de uma suposta denuncia que teria partido de um proprietário de empresa que
dispõe do farmacêutico a disposição.
Em reunião com os
proprietários das drogarias prejudicas
com a ação, ainda na terça a tarde para
que fossem tomadas as devidas
providencias, foi contratado o advogado Dr. Anício Rocha. Para ser um
farmacêutico é necessário ter o curso superior em Farmácia Bioquímica e Capim
Grosso e região não dispõe desses profissionais em quantidade suficiente para
atender todas as drogarias da cidade, já que precisaria de no mínimo nove, pois
cada um só pode assumir duas farmácias, segundo os empresários. Também esteve
presente na reunião o representante da vigilância Sanitária Municipal Tiago
Marques e informou que infelizmente o poder público não pode entrar com nenhuma
ação, em contato com o Secretário de Saúde indicou que as empresas
prejudicadas, juntamente com a Associação Comercial, enviem um documento para o
Ministério Público solicitando abertura imediata dos seus comércios com prazo estipulado para a
regularização.
“A lei é bem clara
quando diz sobre a obrigatoriedade do profissional inscrito no Conselho
Regional de Farmácia”, disse Tiago. A preocupação dos farmacistas é voltar a
funcionar o mais rápido possível, porém,
a falta desses fármacos
qualificados é que se transformou no entrave maior, e isso levou a nove farmácias a receberem o Auto de
Infração Sanitária da GFIMP/ANVISA que verificou a falta de autorização de
funcionamento da Lei 6.360/70 e funcionando
sem farmacêutico obrigatoriedade da Lei 6360/76. Art.53. Os autos foram
assinados pelo Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, Marcos
Alexandre Dantas Máximo. Os empresários têm até 15 dias para que possam
recorrer através de advogado, onde o Dr. Anicio já esta tomando as providencias
cabíveis, perante a ANVISA.
Fonte: Fr noticias