Apesar de se considerar “pronto,
preparado e maduro” para governar a Bahia, o vice-presidente de Pessoa Jurídica
da Caixa Econômica Federal e novo presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira
Lima, anunciou que apoiará o atual secretário de Urbanismo e Transporte de
Salvador, José Carlos Aleluia (DEM), caso seja ele o nome escolhido para
liderar as oposições no pleito de 2014 ao governo do Estado. “Eu quero ser
condutor de um projeto vitorioso e isso passa pela unidade das oposições. Se
não se der em torno do meu nome, se dará com meu apoio entusiástico em nome de
outro que agregue mais”, pontuou.
Em relação à disputa
presidencial, o peemedebista ressaltou que a posição nacional do partido “vai
ser vinculada ao que for importante para o PMDB da Bahia”, mas ainda não
confirmou que será contrário à reeleição da presidente Dilma Rousseff. “Eu não
mostro nem nunca mostrei amor a cargos. Se eu perceber que o nosso caminho é o
de pregar outro que não a aliança nacional, eu saio imediatamente da função que
ocupo”, avisou.
O político também comentou as
manifestações que têm acontecido nas ruas do país e opinou que “o PMDB, como
tantos outros partidos, vai pagar o seu preço e terá que efetivamente rever
posições para voltar a ter uma força crescente”. Para Geddel, não há clamor nas
ruas por reforma política e a realização de um plebiscito “tão complexo em 80,
90 dias” é o primeiro passo para que a mudança não seja definitiva. “Eu não
creio que o que falta no Brasil é lei, é transformar a corrupção em crime
hediondo.
O que falta no Brasil é agilidade
do Poder Judiciário para fazer cumprir as leis. É não ter tanto recurso, não
ter tanta protelação, é uma justiça que não seja tardia”, considerou. Em
relação ao comportamento agressivo de policiais durante alguns protestos em
Salvador, o peemedebista comentou que “polícia não está preparada para esse
tipo de enfrentamento” e que “a democracia, para se consolidar, demora”, ao
defender a manutenção da militarização no Brasil. Geddel comenta ainda a saída
do correligionário Batista Neves da prefeitura, garante que o nome do PT para
2014 será o do secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, e explica os
critérios utilizados pela Caixa para distribuir os R$ 100 milhões para
patrocínio de clubes de futebol no Brasil.
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