Equipamento chamado de válvula,
danificado por participantes ligados às comunidades ribeirinhas, ao final da
primeira manifestação realizada no dia 24 de Julho, em Pedras Altas, resultando
no fechamento da pista, continua no concerto e sem previsão para ser
recolocada.
O equipamento funciona como
principal peça de liberação de água para alimentar o Rio Itapicuru Mirim, que
não recebe água há mais de três meses por conta da capacidade da barragem, que
estaria hoje na casa dos 32%, conforme informação passada por Rui Costa,
Secretário da Casa Civil, do governo da Bahia, sendo que a liberação só seria
possível a partir dos 40% da capacidade da barragem que é de 32 milhões de
metros cúbicos de água.
Equipamento danificado e sem a
capacidade suficiente para atender as comunidades ribeirinhas, só resta dizer
que se manifestações pacíficas, tendo como base o diálogo, não conseguem
resolver o problema, com o ato de vandalismo, só prejudicou ainda mais o
processo. Não basta apenas protestar. É preciso saber protestar.
Texto: Arnaldo Silva/Foto: SECOM