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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Wagner bate martelo sobre escolhido: 'Agora é Rui se colocar e se apresentar'

A dois dias da cerimônia de posse da nova diretoria do PT, em Salvador e na Bahia, para quando está previsto o anúncio oficial do nome do candidato petista para concorrer à sucessão estadual, pela primeira vez, o governador Jaques Wagner admitiu a escolha do secretário da Casa Civil, Rui Costa. Em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta quinta-feira (28), o gestor ponderou que "tem que respeitar todo mundo" e que "a riqueza do PT é a sua unidade", mas antecipou: "Vai bater o martelo amanhã.

A minha indicação para o diretório estadual do PT é o secretário da Casa Civil. Agora é Rui se colocar e se apresentar", afirmou o petista. Nesta sexta (29), o diretório estadual da sigla terá uma reunião no Hotel Fiesta, na capital, para a qual foram convidados os quatro pré-candidatos da legenda e que, de acordo com o novo presidente do partido na Bahia, “não tem hora para acabar”.


Diretório pode formalizar candidatura de Rui Costa ou realizar encontro, explica presidente eleito.
O presidente eleito do PT baiano, Everaldo Anunciação, explicou nesta quinta-feira (28) os dois caminhos que a legenda pode adotar após a indicação do governador Jaques Wagner, que apontou publicamente pela primeira vez o chefe da Casa Civil, Rui Costa, como o seu preferido para disputar o governo da Bahia. Segundo o estatuto, o diretório só pode indicar um candidato se houver consenso. “Ou o diretório constrói o consenso e formaliza a candidatura ou haverá um encontro, com manifestação dos delegados”, afirmou Everaldo ao Bahia Notícias.

O dirigente lembrou que a realização de prévias já foi descartada por todos os pré-candidatos. Portanto, a definição dependerá dos outros pré-candidatos: o senador Walter Pinheiro e o secretário estadual do Planejamento, José Sergio Gabrielli, que praticamente já tirou o time de campo. O ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano já havia declarado estar “aberto” a apoiar outra candidatura. Caso algum deles insista no processo, o candidato sairá após o encontro partidário, que não teria data definida. Nesta ocasião, os 330 delegados eleitos no último Processo de Eleição Direta (PED) do PT determinariam quem disputaria a sucessão de Jaques Wagner.