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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

UPAs baianas recebem quase R$ 3 milhões de investimento do Ministério da Saúde

UPA de Capim Grosso foi qualificada

Uma portaria do Ministério da Saúde (MS) define um investimento de R$ 28,74 milhões para custeio, qualificação e ampliação de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) em todo o país. Segundo o texto, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (21), duas unidades baianas serão beneficiadas. A UPA de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, deve receber R$ 175 mil por mês (um total de R$ 2,1 milhões anuais) de investimento, enquanto a de Capim Grosso, no centro-norte baiano, receberá R$ 70 mil mensalmente (o equivalente a R$ 840 mil por ano). Segundo a secretária de Saúde de Capim Grosso, Daiane Caribe, o valor destinado se refere à qualificação da unidade. “Quando a UPA é aberta, ela começa a se preparar para receber essa qualificação. A cada dois anos, a prefeitura faz essa solicitação e recebe uma equipe técnica do ministério para se adequar aos padrões exigidos”, explica, em entrevista ao Bahia Notícias. Daiane afirma que o valor mensal recebido antes era de R$ 100 mil e, agora, passa a ser de R$ 170 mil. “Isso vai ajudar a manter a UPA em funcionamento. Nós já esperávamos essa liberação há cerca de três meses. Antes, nós arcávamos com praticamente 50% do custo. Mas hoje o custo mensal de uma unidade não sai por menos de R$ 220 mil. Sem esse valor, ela poderia ser fechada por falta de recursos municipais”, contou a secretária. O BN entrou em contato com a secretaria de Saúde de Simões Filho mas, até o momento, não houve retorno das ligações.
Simões Filho também receberá investimento

Outra portaria, também publicada pelo MS nesta quinta, disponibiliza um total de R$ 55,4 milhões para a reestruturação de hospitais universitários federais. De acordo com a pasta, a liberação dos recursos do Fundo Nacional de Saúde fica condicionada à comprovação, pelo hospital, da necessidade de pagamento imediato – desde que não comprometa o fluxo de caixa do fundo. Os serviços devem incluir modernização de elevadores, adequação de estruturas físicas já existentes e a aquisição de móveis e equipamentos médico-hospitalares.BN