A presidente Dilma Rousseff (PT)
afirmou, durante entrevista coletiva a jornalistas em Feira de Santana, que o
caso do Instituto Brasil, que envolve suposto esquema de desvio de verbas para
o partido na Bahia, deve ser investigado e os possíveis responsáveis presos e
condenados. “Eu tenho uma posição claríssima quanto a denúncias: que são feitas
para serem investigadas, apuradas e os responsáveis presos e condenados. (...)
Agora as pessoas têm direito de defesa. Antes de vocês condenarem, é fundamental
que se saibam quais são as provas e quem está envolvido. Porque caso o
contrário, você mistura uma pessoa direita correta com uma pessoa que não é
correta”, disse a mandatária. Dilma prometeu ainda que divulgará, nesta
sexta-feira (26), um programa contra a impunidade, para evitar o respaldo à
corrupção. Ao ser questionada por jornalistas, Dilma também criticou a
avaliação do economista e assessor de Marina Silva (PSB), Alexandre Rands, de
que o próximo governo deverá promover um grande ajuste fiscal. “O ajuste fiscal
não é necessário, porque o Brasil não está desequilibrado, não tem crise
cambial”, justificou. “Eu acho que a candidata (Marina) tem um modelo de
política econômica extremamente conservador e neoliberal. Não só pretende
atender prioritariamente os bancos, como ela deixou claro no programa dela a
[defesa da] independência do Banco Central. Ela já falou em flexibilizar
direitos trabalhistas e reduzir o papel dos bancos públicos. Se reduzir, não
tem Minha Casa Minha Vida, programa de agricultura familiar, não tem
financiamento da indústria e não tem emprego”, acusou. Apesar da declaração de
Dilma, a postulante do PSB negou, em entrevista ao Jornal da Manhã, nesta
quinta (25), que fará qualquer interferência Código de Leis Trabalhistas (CLT).
“Acontece que a gente responde a fala da candidata e depois, quando ela
responde, se vitimiza e diz que está sendo atacada. Eu não estou sendo atacada,
eu divirjo do programa da candidata”, disse. Dilma estava em Feira para
participar de evento de campanha com o candidato do PT ao governo estadual, Rui
Costa (PT), o postulante ao Senado, Otto Alencar (PSD), e o governador Jaques
Wagner (PT). BN
Foto: Mairi News
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