A maioria da Executiva Nacional
do PSB decidiu apoiar o candidato Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da
disputa presidencial. Dos 30 integrantes presentes, 20 já se manifestaram
favoráveis à aliança com o tucano. A menos que algum dos dirigentes mude seu
voto, o partido deve anunciar em breve a formalização do apoio a Aécio. Por
outro lado, ficarão liberadas as alianças nos estados em que há segundo turno
para governador.
Nesta quarta-feira, o tucano
recebeu ainda o apoio do PSC, do Pastor Everaldo, para o segundo turno, e
também do PV, de Eduardo Jorge. Derrotados no primeiro turno, os dois somaram
1,4 milhão de votos (780 mil de Everaldo e 630 mil de Eduardo Jorge).
A Executiva do PSB é composta por
35 socialistas, mas, além da ausência do ex-governador de Pernambuco, Eduardo
Campos, falecido em acidente aéreo em agosto, e do escritor Ariano Suassuna,
que morreu pouco antes de Eduardo, três integrantes do colegiado não
compareceram à reunião.
Os três que não compareceram – o
governador do Amapá, Camilo Capiberibe, o ex-governador do Piauí, Wilson
Martins e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho – defendiam que o PSB
apoiasse a presidente Dilma Rousseff neste segundo turno.
Está prevista para amanhã pela
manhã reunião dos presidentes dos partidos que formam a Coligação Unidos pelo
Brasil, composta, além do PSB, pelos integrantes da Rede, pelo PHS, PRP, PPS,
PPL e PSL. Marina Silva deverá participar da reunião.
O presidente do PSB, Roberto
Amaral, afirmou na terça-feira que irá tentar a unificação da decisão em toda a
coligação, mas que, "teoricamente", poderá haver posições diferentes
entre a adotada pelo partido e por Marina Silva. G1
