Com tempo de TV e rádio menor,
com um Fundo Partidário reduzido para bancar campanhas eleitorais e
principalmente com a proibição de financiamento de campanhas por pessoa
jurídica, o uso de redes sociais e plataformas digitais por candidatos deve
ganhar ainda mais espaço nas próximas eleições. “Não existe a possibilidade
hoje de uma campanha (seja ela no nível local, regional ou nacional) se não for
levado em consideração a necessidade de marcar presença em ambientes digitais,
que são cada vez mais diversos e plurais, ainda que exista determinada
predominância de, digamos assim, relevância pública de determinadas plataformas”, opina Camilo
Aggio, doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal
da Bahia (Ufba). Em entrevista ao Bahia Notícias, Aggio também abordou temas
como a microssegmentação do eleitorado e as características das campanhas
eleitorais no contexto da comunicação digital.
A propaganda eleitoral pela
internet será liberada a partir do próximo dia 16 de agosto. As alterações nas
regras eleitorais provocaram, entre outras mudanças, uma redução no tempo de
campanha e a proibição do financiamento eleitoral por pessoas jurídicas.