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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Profissionais da educação de Pé de Serra que estão em greve a mais de 15 dias vão ao Ministério Público

Um grupo de 80 professores e professoras do município de Pé de Serra foram no Ministério Público da Bahia, em Riachão do Jacuípe para verificar o andamento do processo realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) no dia 18 de outubro referente ao atraso no pagamento  dos salários de diversos profissionais da educação do município.

Segundo informações do MP, no dia 20 desse mês foi emitido via correios o aviso ao prefeito atual sobre a investida dos profissionais.  A gestão do município terá o prazo de 10 dias para apresentar explicações ao Ministério Público.    
                  
Os profissionais da educação que se dirigiram a Riachão, também aproveitaram para dar entrevistas em duas rádios da cidade (AM e FM) as quais mantém uma grande audiência em Pé de Serra e em toda a região. 

O objetivo foi explicar os motivos pelos quais eles entraram em greve desde o dia 10 de outubro, assim dando uma satisfação aos pais, alunos e a sociedade em si.  

Eles também participaram da seção da câmara de vereadores de Pé de Serra e de uma nova assembleia da classe para definir o rumo do movimento.   
          
A greve é liderada pelo sindicato APLB Núcleo Pé de Serra com o apoio da delegacia de Ipirá, que tem as seguintes reivindicações. Veja:

1- Atraso no pagamento de salário do mês de setembro. Há quase um ano vem pagando com atraso. 
                    
2- Licença prêmio que não é dada aos profissionais da educação. (tem pessoas com 20 anos de serviço e nunca tirou)    
                 
3- Professores graduados e pós-graduados há mais de 4 anos sem receber os avanços regentes (40% para graduação e 30% para pós)    
                 
4- Licença remunerada para professores que estão fazendo mestrado, bem como para o coordenador da APLB Núcleo Pé de Serra (foi negada)      
      
5- Pagamento do décimo terceiro salário na data do aniversário do funcionário como era feito há muitos anos e apenas os de janeiro receberam até o momento.   
                   
6- Cumprimento dos 200 dias letivos que são camuflados com sábados letivos fictícios e garantia de reposição de aulas dos dias paralisados pelos profissionais da educação.                     

7- Prestação de contas dos recursos do FUNDEB e correção de possíveis irregularidades frente ao funcionalismo que recebe seus proventos do fundo 60 e 40%.

Fonte: VR14