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quarta-feira, 8 de março de 2017

Vereadores de Oposição Alertam: População de Mairi não aguenta mais o desatendimento do Banco do Brasil

Com um lucro estrondoso de R$ 8,034 bilhões líquidos em 2016, adquiridos principalmente através das taxas cobradas, o Banco do Brasil é um dos cinco bancos estatais amparados pelo Governo Federal e o segundo em lucro líquido entre os todos os bancos que atuam no País.

Há mais de quarenta anos faz parte da vida do mairiense. Mas nos últimos anos vem deixando a desejar. O Banco do Brasil de Mairi não consegue garantir nem mesmo o que reza a Lei Nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor). O Art. 22 deixa claro que os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

Dentre os mais variados desmandos, não podemos aceitar que idosos e aposentados passem horas aguardando para retirar seu benefício. Nem acolher que reduzam o tempo de atendimento em mais de 50 horas semanal, diminuam o pessoal do atendimento e provoque este agravamento na prestação dos serviços.

O descumprimento está atrelado ao motivo da insegurança. Só que insegurança pública é multifatorial, por isso não podemos considerar justo punir o cidadão comum, os comerciantes e inclusive os aposentados. A culpa não é nossa, seus clientes. Somos sim, os principais responsáveis pelo funcionamento dessa máquina de ganhar dinheiro. Merecemos respeito, atenção e o cumprimento da Lei.

Sabemos da existência da resolução do Banco Central, estabelecendo que agências bancárias do interior trabalhem até cinco horas, mas o que estamos constatando aqui em Mairi é algo danoso e bastante prejudicial ao nosso povo, visitantes e, principalmente, aos comerciantes e nossos idosos aposentados. O comércio clama por uma agência atuante, compromissada em ser parceira, que atendam aos requisitos necessários para o desenvolvimento de ambas as partes.

Fechar os caixas eletrônicos principalmente aos sábados, dia da nossa tradicional Feira Livre, atrofia o comércio e obriga as pessoas guardarem suas economias em casa. Este fato vem sendo apontado como um dos possíveis fatores para o aumento da criminalidade rural.

Assalto existiu e sempre vai existir, a questão da marginalidade está disseminado em todo país, consideramos não ser uma decisão como esta que vai inibir os assaltos e resolver o problema.

Por tudo, fazemos este breve comentário a fim de alertar à População, aos Comerciantes, demais Vereadores, ao Prefeito, à Superintendência do Banco do Brasil, Secretaria de Segurança Pública do Estado e ao Ministério Público para tomarmos providencias urgentes em prol do bom funcionamento desta agência em respeito aos nossos aposentados, visitantes, comerciante e população em geral.

Matéria enviada pelo vereador Tadeu Pacheco