Com um lucro estrondoso de R$
8,034 bilhões líquidos em 2016, adquiridos principalmente através das taxas
cobradas, o Banco do Brasil é um dos cinco bancos estatais amparados pelo
Governo Federal e o segundo em lucro líquido entre os todos os bancos que atuam
no País.
Há mais de quarenta anos faz
parte da vida do mairiense. Mas nos últimos anos vem deixando a desejar. O
Banco do Brasil de Mairi não consegue garantir nem mesmo o que reza a Lei Nº
8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor). O Art. 22 deixa claro que os órgãos
públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob
qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços
adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
Dentre os mais variados
desmandos, não podemos aceitar que idosos e aposentados passem horas aguardando
para retirar seu benefício. Nem acolher que reduzam o tempo de atendimento em
mais de 50 horas semanal, diminuam o pessoal do atendimento e provoque este
agravamento na prestação dos serviços.
O descumprimento está atrelado ao
motivo da insegurança. Só que insegurança pública é multifatorial, por isso não
podemos considerar justo punir o cidadão comum, os comerciantes e inclusive os
aposentados. A culpa não é nossa, seus clientes. Somos sim, os principais
responsáveis pelo funcionamento dessa máquina de ganhar dinheiro. Merecemos
respeito, atenção e o cumprimento da Lei.
Sabemos da existência da
resolução do Banco Central, estabelecendo que agências bancárias do interior
trabalhem até cinco horas, mas o que estamos constatando aqui em Mairi é algo
danoso e bastante prejudicial ao nosso povo, visitantes e, principalmente, aos
comerciantes e nossos idosos aposentados. O comércio clama por uma agência
atuante, compromissada em ser parceira, que atendam aos requisitos necessários
para o desenvolvimento de ambas as partes.
Fechar os caixas eletrônicos
principalmente aos sábados, dia da nossa tradicional Feira Livre, atrofia o
comércio e obriga as pessoas guardarem suas economias em casa. Este fato vem
sendo apontado como um dos possíveis fatores para o aumento da criminalidade
rural.
Assalto existiu e sempre vai
existir, a questão da marginalidade está disseminado em todo país, consideramos
não ser uma decisão como esta que vai inibir os assaltos e resolver o problema.
Por tudo, fazemos este breve
comentário a fim de alertar à População, aos Comerciantes, demais Vereadores,
ao Prefeito, à Superintendência do Banco do Brasil, Secretaria de Segurança
Pública do Estado e ao Ministério Público para tomarmos providencias urgentes
em prol do bom funcionamento desta agência em respeito aos nossos aposentados,
visitantes, comerciante e população em geral.
Matéria enviada pelo vereador Tadeu Pacheco