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sábado, 13 de maio de 2017

A Minha Mãe (In Memoriam) - Salvador Carneiro Neto


A Minha Mãe (In Memoriam) 

I – Do ventre de uma rainha
Dotada de muita luz
Na qual se faz vida
Com as bênçãos de Jesus
Esta é a mãezinha amorosa
Nossa rainha majestosa
Que ao sucesso nos conduz

II – Oh! Mãe querida
Que germina um novo ser
És uma árvore fecunda
Que faz gente crescer
É a flor do meu jardim
Um amor que não tem fim
A razão do meu viver

III – Tu és capaz de doar
A tua própria vida
Muitos até as maltratam
Magoando a mãe querida
A tua força maternal
Vence qualquer mal
E cura as nossas feridas

IV – Quando a morte se apresenta
E desfaz as vossas vidas
Abrem crateras em nossos corações
Fazem incuráveis feridas
São choros que nunca passam
A vida já não tem mais graça
Quando morre a mãe querida

V – Depois que perdi a minha mãe
Findou a minha esperança
Quando lembro da senhora
Choro feito uma criança
Saudades da mamãe querida
O tesouro da minha vida
Que trago sempre na lembrança

VI – Quando eu era pequenino
Que tinha a tua companhia
Havia contentamento
Era cheio de alegria
Hoje vivo em eterno choro
Falta em mim este tesouro
Para abraça-la todo dia

VII – Lembro-me com tristeza
O dia em que partiu
Queria gritar seu nome
No momento a voz sumiu
Minha alma silenciou
A minha vida se tornou
Dentro de mim um vazio

VIII – Depois que partiste
Trago sempre em minha memoria
Deito e não tenho sono
Acordo, meus olhos choram
A solidão no meu peito invade
É tamanha a saudade
Que sinto da senhora

IX – Ai, se Deus me desse
O poder de te abraçar
Ter novamente tua presença
Reluzindo este lugar
É tudo que sempre quis
Eu seria muito feliz
Poder sentir o teu olhar

X – O inverno da saudade
Em mim começou
A primavera do meu sonho
Não desabrochou
É um martírio sem fim
Minha mãe era tudo pra mim
Rainha que se ausentou

XI – A pureza de uma mãe
Igual a ela não tem
É dotada do nosso Deus
É a força que vem do além
Quem não gostar da mãe querida
Não valoriza a própria vida
Não gosta mais de ninguém

XII – Uma mãe é pra cem filhos
Corda do seu coração
Quem maltratar uma mãe
Não merece perdão
Não terás felicidade
Não faz jus a verdade
Não é digno de salvação

XIII – Pra quem perdeu a mãe
Nunca esquece jamais
São lagrimas que jorram
É dor que não sai
É triste acordar
E não poder abraçar
A quem amamos demais

XIV – Filhos, valorizem as mães
Enquanto está presente
Porque a dor é insuportável
Quando ela está ausente
Ela é uma rainha
Porque eu perdi a minha
E jamais vivo contente

XV – Mãezinha querida
Por tudo muito obrigado
Gostaria nesse dia
Dar-te um abraço apertado
Mas a dor no meu coração
Causa em mim solidão
Por não tê-la ao meu lado 

XVI – Aquela que nos fez nascer
Deveria não ter partida
Pois, produziu-nos com carinho
Com amor nos deu a vida
Vamos aplaudir de pé
Saudando-as com muita fé
A todas as mamães queridas.

Por: Salvador Carneiro Neto

Do Mairi News