Acusação é de um caso ocorrido numa boate em janeiro de 2013, quando o jogador defendia o Milan
O
atacante Robinho, do Atlético-MG, foi condenado nesta quinta-feira (23) a nove
anos de prisão, na Itália, por conta de um suposto caso de abuso sexual
ocorrido no dia 22 de janeiro de 2013, quando ele atuava pelo Milan. As
informações foram veiculadas nos dois principais jornais esportivos do país,
“La Gazzeta Dello Sport” e “Corriere Dello Sport”. Segundo relatos da época, o
crime teria ocorrido em conjunto com outros cinco homens. A mulher é
albanesa. De acordo com a reportagem do
“Corriere Dello Sport”, Robinho conheceu a albanesa em janeiro de 2013, num
jantar em que estavam presentes a própria esposa do jogador e amigos. O estupro
teria acontecido justamente neste dia. À época, o Ministério Público italiano
chegou a pedir a prisão do atleta. Contudo, a juíza Alessandra Simion recusou o
pedido de custódia, crendo que não havia razão para a precaução, nem risco de
reincidência, fuga ou supressão de provas. A investigação colheu depoimentos da
suposta vítima e, no verão de 2014, Robinho prestou esclarecimentos à
investigação coordenada pelo vice-procurador Pietro Forno e pela promotora
Alessia Mel. Em 2009, quando defendia o Manchester City, Robinho já havia sido
acusado de estupro por uma jovem que o acusou de ter cometido o crime numa
boate na cidade de Leeds. No entanto, após investigação policial, ficou
comprovado que a mulher estava mentindo.