O Governo Federal apresentou,
nesta quarta-feira (20), o Auxílio Brasil — programa de transferência de renda
que substituirá o Bolsa Família. Com pagamentos de R$ 400 mensais, o benefício
será destinado a 17 milhões de famílias a partir de novembro.
A apresentação foi feita pelo
ministro da Cidadania, João Roma. Cronograma de pagamentos começará após o fim
do auxílio emergencial, que pagará em outubro sua última parcela.
O ministro afirmou que será
criado um "benefício transitório" para que as famílias recebam, até o
fim de 2022, pelo menos R$ 400 por mês. Esse benefício, segundo João Roma, foi
uma determinação do presidente.
Mais cedo, em visita ao Ceará,
Bolsonaro confirmou o valor do benefício e afirmou que não iria ferir o teto de
gastos.
Durante pronunciamento à
imprensa, João Roma não detalhou de onde virá o dinheiro. Além disso, os
benefícios pagos atualmente no Bolsa Família serão reajustados em 20%.
QUEM DEVE SER BENEFICIADO?
O programa deverá ampliar o
número de famílias contempladas pelo Bolsa Família das atuais 14,6 milhões para
17 milhões.
O benefício é destinado a
famílias em situação de extrema pobreza e famílias em situação de pobreza que
tenham, entre seus membros, gestantes ou pessoas com menos de 21 anos.
A regra de hoje define que
famílias em situação de extrema pobreza têm renda mensal de até R$ 89 por
pessoa. A situação de pobreza amplia a faixa por pessoa para de R$ 89,01 a R$
178.
Conforme a medida provisória do
Auxílio Brasil, esses patamares ainda serão definidos para o novo programa
social.