Prefeito de Feira pediu ajuda ao Exército. Ele quer os soldados nas ruas. Centro Social do Hospital Emec confirmou entrada de um policial baleado.
Pânico, corre-corre, muita agonia e boatos por todos os cantos da cidade. O clima de insegurança tomou conta das ruas de Feira de Santana na tarde desta quinta-feira (2) fez os comerciantes fecharem as portas de todas as lojas do centro comercial da cidade.
A informação de populares é de que houve arrastões e alguns chegam a afirmar de que a própria Polícia é responsável por espalhar o clima de pânico entre os populares. Gean Sampaio, gerente de cinco lojas na região da Avenida Conselheiro Franco soube da existência de arrastões na rua Marechal Deodoro e não teve dúvidas quanto as fechar as portas dos estabelecimentos. “Encerrei as atividades nas cinco lojas. O clima é medo e insegurança”, comentou.
Policia civil faz a segurança
A gerente Simone Pereira presenciou o corre-corre e gritaria da população nas ruas. “Baixamos as porta. Podemos voltar amanhã, mas antes vamos ver se vale a pena”, afirmou. Entre os transeuntes, Charles de Jesus, 41, acelerava os passos. “Cada um reivindica os seus direitos. O que não pode é o comércio ficar aberto com essa insegurança”, relatou.TIROS
Durante a onda de arrastões que aconteceu na tarde de ontem, em feira de Santana, em vários bairros da cidade, várias pessoas foram vitima de tiros em locais de diferentes, como na Avenida Senador Quintino, Centro da Cidade; no conjunto Feira VI; Rua Nova; Campo do Gado Novo; conjunto Feira X e no bairro Tomba.
Via Facebook, o prefeito Tarcízio Pimenta (PDT), já solicitou providencias: “Há alguns minutos solicitei ao General Gonçalves Dias a presença do Exército nas ruas de Feira de Santana para garantir a segurança da população. Também solicitei ao Coronel Santos, comandante do 35º BI. Aguardo o retorno das solicitações.”