Relato do Conselho Federal de
Medicina (CFM) afirma que apenas 9% das ações previstas na saúde baiana via
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) foram concluídas desde 2011, ano
de lançamento da segunda edição programa. Segundo denúncia do CFM, dos 2.354
projetos selecionados no programa para a Bahia, sob responsabilidade do
Ministério da Saúde ou da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), somente 208
foram concluídos até dezembro de 2013. O órgão federal de medicina criticou o
baixo desempenho dos projetos e reporta o problema como reflexo de
subfinanciamento crônico da saúde e de má gestão administrativa no setor.
Ainda
de acordo com o CFM, mesmo com os 208 empreendimentos concluídos, o que faz com
que o estado apareça em segundo lugar na lista de unidades federativas com o
maior número absoluto de obras inauguradas, em termos percentuais a Bahia tem
desempenho abaixo da média nacional (11%).
No relatório da entidade médica, com
base em dados do PAC 2 via Ministério do Planejamento, em 2011 foram prometidas
a construção ou ampliação de 1.650 UBSs [Unidades Básicas de Saúde], das quais
apenas 135 (8%) foram concluídas. Também estavam previstas 40 UPAs {Unidades de
Pronto Atendimento], mas, até dezembro de 2013, nenhuma foi finalizada. Também
constam no PAC 2 iniciativas de saneamento voltadas a qualidade da saúde em
áreas indígenas, rurais, além de melhorias sanitárias nas cidades. Dentre as
664 ações desta natureza, 73 foram entregues.BN