No começo de fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) divulgou um balanço onde aponta que entre o mês de fevereiro
de 2014 e janeiro deste ano, a cerveja teve um aumento de 10,75%.
Em entrevista ao site 'Metro', a
Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil afirmou que o preço da
bebida deve subir em média 5% já em maio deste ano quando entra em vigor a lei
que aumenta impostos e altera o modelo de cobranças de tributos de bebidas
frias.
A estimativa é de que a carga
tributária suba 10%. A alíquota do PIS/Pasep será de 2,32%; a da Cofins, de
10,68%; e o do IPI, de 6%. As alíquotas
são fixas e, segundo a Afrebras, certamente terão impacto no preço final do
produto.
"Os preços das cervejas,
assim como dos refrigerantes, muitas vezes sobem acima da inflação em alguns
períodos porque o comércio busca aumentar sua margem, mesmo quando na indústria
não há aumento", disse o presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de
Bairros.
Para o presidente da Afrebras, em
2015 é muito pouco provável que o preço da cerveja acompanhe a inflação. Os reajustes
serão maiores. "Até o fim do ano o aumento será de pelo menos 10%. Além da
nova carga tributária a partir de 1º de maio, existe ainda a pressão das
matérias-primas, como o malte e as latinhas, que são cotados em dólar. E o
dólar, como estamos vendo, está subindo dia após dia", contou o presidente
em entrevista ao site.