Mr Ynet

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domingo, 1 de fevereiro de 2015

Prefeito de Mairi vai à luta ao lado de outros prefeitos baianos por maior independência dos municípios

O prefeito de Mairi Raimundo de Almeida Carvalho (PDT). Segundo Carvalho, a maioria dos municípios que dependem exclusivamente de FPM, como o dele, sofre de maneira desesperada a falta de compreensão do Governo Federal.

“Nós recebemos uma média mensal de R$ 800 mil de FPM e precisaríamos, no mínimo, de R$ 1,5 milhão para administrar o município decentemente”, lamenta.

O prefeito ressalta que no início o Governo Federal bancava 80% dos recursos do programa Saúde da Família e os municípios arcavam com 20%. “Hoje, essa equação se inverteu e tudo acaba nas costas do município”. O município hoje está há cinco anos em situação de emergência, com o salário do funcionalismo atrasado há três meses e, caso não haja mudança no quadro, ele vai ter que devolver os programas federais.

Para piorar, Carvalho diz que a prefeitura ainda tem de arcar com combustível das viaturas, moradia e alimentação das polícias militar e civil e com o pagamento do salário dos funcionários do fórum e de outros órgãos estaduais e federais, sob o risco de não ter esses serviços funcionando no município.

E essa é uma prática generalizada, denuncia. “O Governo Federal e o congresso estabelecem piso salarial dos trabalhadores da Saúde e Educação, mas não mandam o complemento da receita. Como fecha a conta?”, questiona.