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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Greve! Funcionários terceirizados da limpeza, cantina e portaria, do Colégio Estadual Abelardo Moreira (CEAM), da cidade de Mairi, cruzam os braços por falta de pagamento

 
Alunos apoiam o greve dos funcionários terceirizados 

Os funcionários terceirizados da limpeza, cantina e portaria, do Colégio Estadual Abelardo Moreira (CEAM), na cidade de Mairi, cruzaram os braços e pararam os serviços na manhã desta sexta-feira, 19 de agosto, paralisação essa por falta de pagamento.

Segundo um dos funcionários que não quis se identificar, disse que “a empresa responsável pelo pagamento está devendo 05 meses de salário. E o pior disso tudo é que o mesmo nos informou também que essa mesma empresa já os demitiu e, sem nem ao menos pagou acerto de conta nem o FGTS, (fundo de garantia por tempo de serviço). O mesmo também disse que outra empresa já foi contrata com promessa de efetuar o pagamento só no fim do mês de setembro”.
Segundo o estudante Mário, os alunos estão sem merenda, sem banheiros para usar, pois estão trancados e às vezes os estudantes se propõem a limpar e arrumar as salas.

Na noite desta quinta-feira, 18 de agosto de 2016, Mário escreveu na página do seu facebook, convidando os amigos e colegas para não irem amanhã para assistir aula. Ele ainda convoca a todos para fazerem uma manifestação em prol dos funcionários. A manifestação está sendo realizada nesta sexta-feira (19), em frente ao portão principal do colégio.
“Não é justo, um pai de família como muitos de nós alunos. Por outro lado nós alunos não temos banheiro para nossas necessidades fisiológicas, estamos sem merenda e em algumas salas alguns alunos fazendo a limpeza, o que é de obrigação desses funcionários. Desde já, conto com o apoio, a colaboração e compreensão. Basta colocar-se no lugar deles”, disse Mário.

A maioria dos funcionários paralisaram, já dois deles não participam da paralisação e foram barrados no portão do colégio ao tentar entrar na unidade. Pois todos já tinham feito um acordo para paralisar os serviços.

Os estudantes acreditam que mesmo sofrendo com as consequências de uma possível paralisação, uma atitude dessa natureza se faz necessário.  “A situação é muito grave e há casos de servidores que estão dependendo de doação de alimentos para suportar a falta de salário. os discentes prometem entrar em greve caso a empresa responsável não pague os valores atrasados. 

Do Mairi News