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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Coca-Cola divulga comunicado em resposta a consumidor que encontrou rato dentro de garrafa

A Coca-Cola divulgou, nesta terça-feira, um comunicado em resposta a um consumidor que alega ter encontrado um rato dentro de uma garrafa ainda lacrada. O caso de Wilson Batista Rezende foi registrado em dezembro de 2000 e noticiado há cerca de dez dias na TV Record.

Ele comprou um pacote com seis garrafas no supermercado na cidade de São Paulo, e "sentiu os órgãos queimarem" ao consumir uma delas.

“Ingeri meio gole de uma das seis garrafas de dois litros de Coca-Cola contaminada com restos de rato, e senti corroer meu esôfago, língua e estômago. Foi quando cuspi o restante para fora da boca, desesperado e com a indescritível ardência, literalmente por todo meu aparelho digestivo. Verifico o copo que me servi e percebo pequenos fios de pelos de ratos junto ao líquido”, explica Wilson no perfil dele no Facebook.

Em resposta, a Coca-Cola afirmou:

“Todos os nossos produtos são seguros e os ingredientes utilizados são aprovados pelos órgãos regulatórios, em um histórico de 127 anos de compromisso e respeito com os consumidores. Os nossos processos de fabricação e rígidos protocolos de controle de qualidade e higiene tornam impossível que um roedor entre em uma garrafa em nossas instalações fabris. Lamentamos o estado de saúde do consumidor, mas reiteramos que o fato alegado não tem fundamento e é totalmente equivocada a associação entre o consumo do produto e o seu estado de saúde”.

Wilson Rezende ficou com sequelas após o incidente, com dificultades motoras e de fala. O consumidor entrou com um processo na Justiça para cobrar uma ação da Coca-Cola. Desde então tenta provar que a bebida foi a responsável pelos problemas de saúde dele. Wilson alega, por meio de atestados de laboratório e médicos, que havia restos de ratos nas garrafas.


Segundo Wilson, um representante da empresa foi até a casa dele e pediu que entregasse as garrafas de Coca-Cola. Ele decidiu manter algumas delas - a garrafa que ele já tinha consumido e a que havia identificado um objeto estranho, que seria uma cabeça de rato. Para conseguir alguma resposta da empresa e da Justiça, Wilson já fez até greve de fome.