Um grupo de 80 professores e
professoras do município de Pé de Serra foram no Ministério Público da Bahia,
em Riachão do Jacuípe para verificar o andamento do processo realizado pelo
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) no dia 18 de
outubro referente ao atraso no pagamento
dos salários de diversos profissionais da educação do município.
Segundo informações do MP, no dia
20 desse mês foi emitido via correios o aviso ao prefeito atual sobre a
investida dos profissionais. A gestão do
município terá o prazo de 10 dias para apresentar explicações ao Ministério Público.
Os profissionais da educação que
se dirigiram a Riachão, também aproveitaram para dar entrevistas em duas rádios
da cidade (AM e FM) as quais mantém uma grande audiência em Pé de Serra e em
toda a região.
O objetivo foi explicar os
motivos pelos quais eles entraram em greve desde o dia 10 de outubro, assim
dando uma satisfação aos pais, alunos e a sociedade em si.
Eles também participaram da seção
da câmara de vereadores de Pé de Serra e de uma nova assembleia da classe para
definir o rumo do movimento.
A greve é liderada pelo sindicato
APLB Núcleo Pé de Serra com o apoio da delegacia de Ipirá, que tem as seguintes
reivindicações. Veja:
1- Atraso no pagamento de salário
do mês de setembro. Há quase um ano vem pagando com atraso.
2- Licença prêmio que não é dada
aos profissionais da educação. (tem pessoas com 20 anos de serviço e nunca
tirou)
3- Professores graduados e
pós-graduados há mais de 4 anos sem receber os avanços regentes (40% para
graduação e 30% para pós)
4- Licença remunerada para
professores que estão fazendo mestrado, bem como para o coordenador da APLB
Núcleo Pé de Serra (foi negada)
5- Pagamento do décimo terceiro
salário na data do aniversário do funcionário como era feito há muitos anos e
apenas os de janeiro receberam até o momento.
6- Cumprimento dos 200 dias
letivos que são camuflados com sábados letivos fictícios e garantia de
reposição de aulas dos dias paralisados pelos profissionais da educação.
7- Prestação de contas dos
recursos do FUNDEB e correção de possíveis irregularidades frente ao
funcionalismo que recebe seus proventos do fundo 60 e 40%.
Fonte: VR14