A Petrobras
autorizou nesta segunda-feira alta de 2,3% para a gasolina e aumento de 1,9%
para o diesel nas suas refinarias, a partir de terça-feira (6), devido
principalmente ao aumento das cotações dos produtos e do petróleo no mercado
internacional, informou a empresa em nota à imprensa.
A
decisão foi tomada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), que
antecipa suas reuniões periódicas quando o reajuste dos combustíveis varia mais
de 7% para cima ou para baixo no período aproximado de um mês.
Em
um mês, o preço da gasolina nas refinarias já acumula aumento de mais de 9%. Em
novembro, há elevação de 6,6%, após alta também de 6,6% em outubro.
O
reajuste se refere aos preços para as refinarias. O repasse ou não do aumento
para o consumidor final depende dos postos de combustíveis. Na semana passada,
o valor dos combustíveis nas bombas voltou a subir, segundo dados da Agência
Nacional do Petróleo (ANP).
Motivos
do aumento
"O
reajuste foi causado principalmente pelo aumento das cotações dos produtos e do
petróleo no mercado exterior, influenciado pela geopolítica internacional,
assim como pela continuidade da política de contenção da oferta pela
Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep)", disse a Petrobras.
Além
disso, verificou-se uma depreciação do valor do real frente ao dólar, acrescentou
a empresa.
A
avaliação dos representantes do GEMP é que a política de preços definida pela
Petrobras, de reajustes quase que diários pela área técnica, tem sido capaz de
garantir a aderência dos preços praticados pela companhia às volatilidades dos
mercados de derivados e ao câmbio.
Com
os ajustes definidos hoje, a área de marketing e comercialização da Petrobras
volta a contar com uma faixa de -7% a +7% para operar os movimentos de preços
necessários ao longo do mês.
"Caso
este limite seja novamente ultrapassado, o GEMP realizará novas reuniões ao
longo do período." G1