O juiz federal Sérgio Moro
aceitou nesta quinta-feira (1º) o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro
(PSL), para ser o ministro da Justiça do novo governo.
A confirmação veio por meio de
uma nota, divulgada por Moro, após uma reunião na casa de Bolsonaro, na Barra da
Tijuca.
Pouco antes de a nota ser
divulgada, um assessor do presidente eleito já havia confirmado para o blog a
decisão do juiz.
Na nota, Moro disse que vai
deixar novas audiências da Operação Lava Jato, para "evitar controvérsias
desnecessárias". Ele era o responsável pela operação na 1ª instância. Moro
disse que a operação vai continuar em Curitiba, com "valorosos"
juízes locais.
Moro também afirmou que pesou em
sua decisão de aceitar o convite de Bolsonaro a possibilidade de implementar
uma "forte agenda anticorrupção e anticrime organizado".
A reunião entre o juiz e o
presidente eleito durou cerca de 1h30. Ao final, Moro chegou a se aproximar de
jornalistas que aguardavam o resultado da conversa. No entanto, ele desistiu de
falar com a imprensa, diante do barulho no local. Apoiadores da Lava Jato e
simpatizantes do novo presidente se aglomeravam na frente da casa de Bolsonaro.
Pouco depois da confirmação de
Moro, o presidente eleito publicou no Twitter que a agenda anticorrupção com
"respeito à Constituição Federal" vai nortear o trabalho do
Ministério da Justiça. G1