O preço do botijão de gás de 13
quilos subirá a partir desta terça-feira (5) nas refinarias da Petrobras, em
sua quarta alta consecutiva. De R$ 22,13 em abril do ano passado, o botijão
passa a R$ 25,33. Esse é o preço na refinaria, para as distribuidoras.
A previsão do Sindigás é que o
preço para as distribuidoras aumente de 0,5% a 1,4%, dependendo do local. Como
a definição dos preços é livre, o sindicato diz não ter como estimar o impacto
do aumento nas revendas.
Segundo a Petrobras, o preço do
botijão na refinaria corresponde a 37% do custo para o consumidor final. A
composição de preços ainda tem ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias
e Serviços), PIS/ Pasep e Confins. A participação da distribuição e da revenda
corresponde a 44% do cobrado.
Na semana passada, o preço médio
do botijão de gás doméstico em São Paulo estava em R$ 67,58, segundo o
levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis), oscilando entre R$ 90 e R$ 50.
Na capital paulista, a agência do
governo encontrou revendedoras com botijão por R$ 50, nos locais mais baratos,
até R$ 85, no mais caro.
OUTROS AUMENTOS
Desde a última sexta-feira (1º),
o gás encanado fornecido pela Comgás também ficou mais caro em São Paulo. O
aumento médio para consumidores residenciais variou de 8,58% a 11,33%.
A concessionária atende 1,8
milhão de clientes na capital, Grande SP, Baixada Santista, Vale do Paraíba e
região de Campinas. O reajuste foi autorizado pela Arsesp (Agência Reguladora
de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) em deliberação publicada no
"Diário Oficial" do estado. Foi o segundo aumento desde maio do ano
passado.
Segundo a Comgás, a autorização
ocorreu devido à alta no custo do gás natural, que sofre influência do preço do
petróleo e do câmbio. A empresa diz que suas margens seguem inalteradas.
A Arsesp, em deliberação de 2012,
prevê o ajuste no preço do gás sempre que houver "variação significativa
no custo." BN