Os
gestores municipais têm até o próximo dia 6 de junho, sexta-feira, para
promover o recadastramento dos operadores do Cadastro Único para Programas
Sociais do governo federal. O Sistema é a ferramenta utilizada pelo governo
para identificar as famílias de baixa renda.
A
Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que mais de 1,5 mil
prefeituras ainda não entregaram a documentação. Para fazer o recadastramento,
os operadores, chamados de usuários másters do sistema, devem entregar a
documentação nas unidades da Caixa Econômica Federal, pois podem ter o acesso à
ferramenta suspenso.
Caso
a documentação não seja entregue no prazo, além da interrupção no acesso à nova
ferramenta, o Município vai ser impossibilitado de alterar informações
relativas às famílias de baixa renda dos Municípios, além de afetar a inclusão
de pessoas no Bolsa Família.
A
nova versão do Sistema exige o recadastramento de todos os operadores,
incluindo usuários másters e finais, além do uso de um celular ou tablet para
acessar o sistema com a autenticação em duas etapas. Isso porque, em caso de
fraude, mesmo que outra pessoa descubra a senha do usuário, ela não conseguirá
fazer nada se não tiver acesso à segunda informação necessária para entrar no
Sistema de Cadastro Único, que será gerada no smartphone do operador.
O
Sistema de Cadastro Único, na sua nova versão, será disponibilizada para as
prefeituras no dia 7 de julho. A partir desta data, os usuários másters
cadastrados pela Caixa já poderão inserir também na ferramenta os demais
usuários habilitados pelas prefeituras.
Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal
Informações
sociais e econômicas de cerca de 27,9 milhões de famílias são disponibilizadas
através do Sistema Único para Programas Sociais do Governo Federal. Nele, estão
registradas famílias, quando são informadas a renda per capita, características
da residência, a identificação de cada pessoa, a escolaridade, a situação de
trabalho, entre outros dados.
Por
meio de um sistema informatizado, o governo federal consolida as informações
coletadas no Cadastro Único para formular e implementar políticas específicas,
que contribuem para a redução das vulnerabilidades sociais. Todos os dados do
sistema podem ser utilizados pelos governos municipais, estaduais e federal.
Com
informações do Ministério do Desenvolvimento Social